Artigo em FAQ: “Health as Complete Well-Being: The WHO Definition and Beyond”

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Cláudio Cordovil

Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4

Quais as principais críticas à definição de saúde da OMS?

As principais críticas à definição de saúde da OMS, conforme delineadas no arquivo PDF fornecido, incluem:

  1. Confusão entre Saúde e Felicidade: Críticos argumentam que a definição de saúde da OMS, que inclui “completo bem-estar físico, mental e social”, leva à confusão entre saúde e felicidade. Esta confusão levanta preocupações sobre a medicalização da vida das pessoas e a possível extrapolação das instituições relacionadas à saúde, especialmente a medicina.
  2. Utopismo: A exigência de “saúde completa” na definição da OMS foi criticada como utópica, pois pode deixar a maioria dos indivíduos doentes na maior parte do tempo. Esta crítica é particularmente relevante para pessoas com deficiências, doenças crônicas e idosos, que podem ser considerados permanentemente doentes de acordo com esta definição.
  3. Extrapolação: Há uma crítica da extrapolação, que se refere à aplicação de um conceito médico a áreas que apresentam outros tipos de problemas além dos problemas de saúde. Isso inclui a definição de todos os problemas sociais, da guerra ao crime, como problemas de “saúde”, o que alguns críticos consideram problemático.

Essas críticas levaram a preocupações sobre as implicações práticas e as potenciais limitações da definição de saúde da OMS, provocando discussões sobre a necessidade de uma compreensão mais matizada da saúde e do bem-estar.

Como o artigo sugere interpretar a definição da OMS?

O documento sugere interpretar a definição de saúde da OMS das seguintes maneiras:

  1. Interpretação da Saúde Holística: O documento argumenta que a OMS endossa uma concepção holística de saúde, não uma concepção perfeccionista. Enfatiza que o termo “completo” no descritor de saúde como “completo bem-estar físico, mental e social” não se refere necessariamente ao bem-estar perfeito, mas pode significar um bem-estar exaustivo, contendo todas as suas características constitutivas. Esta interpretação holística vê a saúde como um estado de bem-estar com inúmeros aspectos – físico, mental e social. Reconhece que os estados de saúde podem ser avaliados em uma abordagem combinada, levando em conta a gama completa de fatores relacionados à saúde.
  2. Evidência Histórica e Analítica: O documento usa evidências históricas e analíticas para defender a interpretação de que a definição da OMS apresenta um registro holístico de saúde. Também discute as diferenças entre saúde holística e saúde perfeita, destacando a relevância de ambas as ideias, mas argumentando que a interpretação holística é mais adequada para fins políticos.
  3. Agendas Políticas e Econômicas: O documento argumenta que um conceito holístico de saúde é mais adequado para os propósitos da OMS e, mais geralmente, para agendas políticas e econômicas. Sugere que a interpretação holística da saúde é mais adaptável ao mandato político da OMS, que restou com poder intervencionista bastante limitado.

No geral, o documento defende uma compreensão da definição de saúde da OMS que enfatiza a natureza holística do bem-estar e considera as implicações mais amplas para a política e prática de saúde pública.

Quais as diferenças entre saúde holística e saúde perfeita de acordo com o artigo?

De acordo com o artigo, a diferença entre saúde holística e perfeita pode ser resumida da seguinte forma:

Saúde holística:

  • A saúde holística é entendida como um estado de bem-estar exaustivo, abrangendo todas as dimensões relevantes dos seus elementos constitutivos, incluindo aspectos físicos, mentais e sociais.
  • Permite uma abordagem combinada para avaliar o estado de saúde, tendo em conta toda a gama de factores relacionados com a saúde.
  • Não prescreve um limiar específico para o que constitui uma saúde suficientemente boa, deixando decisões políticas importantes relativas aos limiares de saúde suficientemente abertas à interpretação.
  • É mais receptiva ao mandato político de organizações como a OMS, pois permite uma consideração mais ampla dos fatores relacionados com a saúde e das desigualdades sociais que afetam a saúde da população ,

Saúde Perfeita:

  • A saúde perfeita é interpretada como um hipotético estado de bem-estar perfeito, muitas vezes associado à ausência de doença ou enfermidade.
  • Pode levar à confusão e a possíveis exageros, pois pode ser mal interpretado como um padrão de saúde utópico ou inatingível.
  • Pode não ser a noção pretendida pela OMS e não deve ser da competência das instituições estatais.
  • Pode colocar desafios na distinção entre condições de saúde e determinantes da saúde, potencialmente confundindo os limites entre a saúde e outros fatores sociais ou ambientais ,

Em resumo, o PDF sugere que a saúde holística enfatiza uma abordagem abrangente e inclusiva ao bem-estar, enquanto a saúde perfeita pode apresentar desafios relacionados com a sua interpretação e aplicação prática em contextos políticos e de saúde pública.

Por que é importante distinguir entre “saúde holística” e “saúde perfeita” de acordo com o artigo?

De acordo com o artigo, é importante distinguir entre saúde holística e perfeita por várias razões:

  1. Propósitos Políticos e Econômicos: Distinguir entre saúde holística e perfeita permite a busca de múltiplos propósitos políticos e econômicos. A saúde holística possibilita comparações entre grupos de pessoas e é especialmente apta a destacar desigualdades sociais que impactam a saúde da população. Isso a torna mais pertinente para fins políticos do que uma conceituação negativa de saúde como ausência de doença.
  2. Evitar Confusão: Distinguir entre saúde holística e saúde perfeita ajuda a evitar confusão e possíveis interpretações errôneas da definição de saúde da OMS. Ao delinear claramente as diferentes conceituações de saúde, torna-se possível entender os propósitos e implicações distintos de cada interpretação.
  3. Reforma Terminológica: O documento sugere potenciais problemas com ambas as interpretações de saúde que podem eventualmente exigir uma reforma terminológica. Ao reconhecer as diferenças entre saúde holística e saúde perfeita, torna-se possível abordar quaisquer deficiências ou ambiguidades no entendimento atual de saúde e bem-estar.

Em resumo, distinguir entre saúde holística e saúde perfeita é importante para esclarecer as diferentes conceituações de saúde, servir a vários propósitos políticos e econômicos e abordar questões potenciais que podem exigir uma reforma terminológica no futuro.


Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4