Uma nova pesquisa da NORC na Universidade de Chicago traz à tona as opiniões dos americanos sobre o recente assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (foto). O estudo revela uma complexa teia de responsabilidades atribuídas ao incidente, destacando as frustrações com o sistema de saúde dos EUA.
Principais descobertas
- Cerca de 80% dos adultos americanos atribuem “grande” ou “moderada” responsabilidade ao assassino.
- Aproximadamente 70% também responsabilizam as negativas de cobertura e os lucros das seguradoras.
- Jovens com menos de 30 anos distribuem a culpa de forma mais equilibrada entre o assassino e as práticas das seguradoras.
- 30% dos entrevistados relataram problemas com cobertura de saúde no último ano.
Fatores contribuintes
A pesquisa identificou vários fatores que os americanos acreditam ter contribuído para o assassinato:
- Desigualdade de renda e riqueza
- Divisões políticas (em menor grau)
- Cobertura da mídia (especialmente entre jovens)
Contexto do crime
O suspeito, Luigi Mangione, de 26 anos, supostamente deixou mensagens nos cartuchos de bala encontrados na cena do crime, com as palavras “atrasar”, “negar” e “depor” – uma referência às táticas das seguradoras[7][8].
Impacto nas percepções públicas
O assassinato desencadeou um debate nacional sobre o sistema de saúde americano:
- Críticas às práticas das seguradoras e seus lucros
- Discussões sobre negativas de cobertura e complicações no atendimento
- Reflexões sobre a acessibilidade e equidade no sistema de saúde
Resposta da UnitedHealthcare
A empresa afirmou que Mangione não era cliente e que paga cerca de 90% das reivindicações médicas quando submetidas. No entanto, a pesquisa sugere que essas declarações não aliviaram totalmente as preocupações públicas.
Esta pesquisa destaca a complexidade das percepções públicas sobre o sistema de saúde dos EUA e como um evento trágico pode catalisar discussões mais amplas sobre questões sistêmicas.
Fonte: Most Americans blame insurance profits and denials alongside the killer in UHC CEO death, poll finds / Associated Press
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4
