Saúde Mental dos Médicos: Boas Notícias de Massachusetts

Foto do autor
Cláudio Cordovil

A história trágica de Lisa Harbury Lerner, uma dermatologista altamente qualificada que lutou contra a depressão e acabou cometendo suicídio, lança uma luz intensa sobre os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde ao gerenciar sua saúde mental. Apesar de suas realizações e expertise,

Lerner lutou contra o estigma onipresente e as possíveis repercussões na carreira associadas à divulgação de sua condição de saúde mental, devido à natureza invasiva dos processos de licenciamento e credenciamento. Esse problema não se limita a Lerner, mas é indicativo de um problema sistêmico mais amplo dentro do setor de saúde, que impõe barreiras significativas ao bem-estar emocional e psicológico dos profissionais de saúde.

Em resposta a esses desafios, Massachusetts liderou um esforço pioneiro, prometendo eliminar perguntas sobre o histórico de doenças mentais e dependência química nos formulários usados para determinar se alguém pode cuidar de pacientes de maneira segura. Ao invés disso, serão feitas apenas perguntas sobre condições atuais — mentais ou físicas — que possam prejudicar a capacidade do indivíduo de praticar a medicina.

Essa mudança é um passo significativo na redução do estigma associado à saúde mental entre os profissionais de saúde, encorajando um ambiente onde a procura por ajuda seja vista não como uma fraqueza, mas como uma parte vital da manutenção da competência profissional.

A cultura médica, que tradicionalmente mantém padrões irreais de perfeição para os médicos, está sendo desafiada. Esse ideal obsoleto, que sugere que médicos devem ser super-humanos, imunes à dor física e emocional, está cedendo lugar a um novo entendimento. Reconhece-se agora a importância de cuidar da saúde mental dos médicos, permitindo-lhes buscar o tratamento necessário sem medo de represálias ou julgamento.

Esse movimento em Massachusetts é apenas o começo. Com quase metade dos trabalhadores da saúde relatando sentir-se frequentemente exaustos em 2022, e taxas de burnout ainda mais altas entre os médicos, é imperativo que outras regiões e instituições sigam esse exemplo.

A mudança nos formulários de licenciamento e credenciamento é um passo importante, mas é necessário um esforço contínuo para mudar a cultura da medicina, promovendo um ambiente que valoriza a saúde mental e o bem-estar dos profissionais de saúde tão intensamente quanto a dos pacientes que eles servem.


Fonte: Doctors face huge stigma about mental illness. Now there’s an effort to change that

Foto de Sander Sammy na Unsplash

Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4

Deixe um comentário