No artigo “Por que a Epidemia de Solidão é Tão Difícil de Curar?” de Matthew Shaer, publicado no The New York Times em 27 de agosto de 2024, o autor investiga a natureza multifacetada da solidão e as razões pelas quais ela continua sendo um problema persistente, apesar das várias intervenções.
Shaer inicia destacando um estudo conduzido pelo psicólogo Richard Weissbourd, de Harvard, durante os primeiros dias da pandemia de Covid-19. O estudo revela a profundidade da solidão nos Estados Unidos, com 36% dos entrevistados relatando solidão crônica e outros 37% experimentando solidão ocasional. Os achados são particularmente preocupantes entre os jovens adultos, de 18 a 25 anos, cuja solidão foi exacerbada pela pandemia.
O artigo sublinha que a solidão não é apenas uma questão de isolamento físico, mas está profundamente ligada a sentimentos de alienação, desconexão e à ruptura das estruturas sociais tradicionais.
O autor sugere que soluções comuns, como incentivar mais interação social ou engajamento comunitário, podem não abordar completamente as causas subjacentes. Em vez disso, o problema pode exigir uma abordagem mais sofisticada, considerando como a vida moderna, a tecnologia e as mudanças sociais alteraram nossas formas de conexão.
Shaer faz referência a perspectivas históricas sobre a solidão, observando que é uma preocupação relativamente moderna, ganhando destaque com o advento da industrialização e urbanização. Esse contexto histórico enfatiza que a solidão não se trata apenas de estar sozinho, mas de uma erosão dos laços sociais significativos e das mudanças culturais que a acompanham.
O artigo conclui argumentando que, para realmente enfrentar a epidemia de solidão, precisamos repensar completamente nossa abordagem. Em vez de tentar restaurar formas passadas de conexão social, talvez seja necessário desenvolver novas formas de união que estejam alinhadas com a vida contemporânea.
Isso pode envolver o uso inovador da tecnologia, ao mesmo tempo em que reconhecemos suas limitações e promovemos ambientes onde a proximidade emocional e a conexão genuína são priorizadas.
Em suma, Shaer apresenta um argumento convincente de que a persistência da solidão pode ser resultado de nossa falha em entender completamente suas raízes na sociedade moderna. Para superar essa epidemia, devemos olhar além das soluções tradicionais e abraçar novas formas de conexão que ressoem com o mundo de hoje.
Fonte: Why Is the Loneliness Epidemic So Hard to Cure?
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4
Imagem gerada por Inteligência Artificial