No post intitulado “Does knowing the patient make a moral difference?” publicado em 27 de agosto de 2024, Pär Segerdahl discute até que ponto a familiaridade dos profissionais de saúde com seus pacientes impacta a aplicação de princípios éticos na prática clínica. Joar Björk e Anna Hirsch, os autores do artigo que inspira seu post, argumentam que conhecer bem o paciente pode influenciar como conceitos como autonomia, justiça e interesse do paciente são interpretados e aplicados. Eles sugerem que, em situações onde há um conhecimento prévio e contínuo do paciente, as decisões éticas podem ser tomadas com mais precisão, e que os sistemas de saúde deveriam fomentar essa continuidade terapêutica para melhorar o cuidado ético.
O artigo aborda uma questão ética fascinante: a familiaridade com o paciente pode ou não influenciar as decisões clínicas e a aplicação de princípios éticos? Essa discussão é extremamente relevante para a prática médica em geral, especialmente em contextos onde o cuidado contínuo e personalizado é essencial.
Björk e Hirsch trazem exemplos práticos, como a questão da autonomia, mostrando que, em casos onde os profissionais têm um longo histórico com o paciente, pode ser mais apropriado assumir certas decisões em nome do paciente, caso esse seja o desejo dele. Essa abordagem vai ao encontro de uma prática mais humanizada e centrada no paciente, algo que considero fundamental, especialmente em contextos de tratamento complexos e de longo prazo.
Concordo com os autores quando sugerem que sistemas de saúde que promovem a continuidade do cuidado — onde os pacientes são acompanhados pelos mesmos profissionais ao longo do tempo — são eticamente superiores. Na prática, isso poderia resultar em melhores cuidados e decisões mais acertadas para os pacientes, que frequentemente precisam de atenção especializada e contínua.
Fonte: Does knowing the patient make a moral difference?
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4
Imagem gerada por Inteligência Artificial