Um caso alarmante de tráfico humano veio à tona na Geórgia, na Europa Oriental, onde cerca de 100 mulheres foram mantidas como escravas em uma “fazenda de óvulos humanos”. A denúncia foi feita por três mulheres tailandesas que conseguiram escapar do cativeiro em janeiro de 2025, após seis meses de exploração.
A promessa falsa e o pesadelo real
As vítimas foram atraídas por uma oferta de trabalho divulgada no Facebook, que prometia entre 11.500 e 17.000 euros para atuarem como mães de aluguel para casais georgianos que não podiam ter filhos. A organização criminosa, comandada por criminosos chineses, cobriu todas as despesas da viagem, incluindo a emissão de passaportes.
No entanto, ao chegarem ao país, as mulheres descobriram que haviam caído em um esquema de tráfico humano. Em vez de trabalharem como mães de aluguel, foram confinadas em quatro propriedades e submetidas a doses constantes de hormônios para estimular a produção de óvulos. Uma vez por mês, os óvulos eram retirados à força e vendidos no mercado negro.
Tratamento desumano e extorsão
As vítimas descreveram o tratamento cruel que receberam, sendo comparadas a “gado”. Algumas sequer receberam qualquer compensação pelos óvulos extraídos. Para saírem do cativeiro, eram obrigadas a pagar um resgate de 2 mil euros aos traficantes.
Uma ex-prisioneira conseguiu pagar por sua liberdade e denunciou a situação à ativista Pavena Hongsakula, fundadora de uma organização tailandesa de defesa de mulheres e crianças. A entidade, em parceria com a Interpol, conseguiu resgatar três mulheres no final de janeiro, após pagar o resgate exigido pelos sequestradores.
Investigação em andamento
Ainda não se sabe quantas mulheres permanecem em cativeiro. Autoridades tailandesas e a Interpol deram início a uma investigação e esperam realizar mais resgates nos próximos dias.
O caso evidencia a brutalidade do tráfico humano e da exploração reprodutiva, destacando a urgência de medidas globais para combater essas redes criminosas. 🚨
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4
Foto de Tony Rojas na Unsplash
