A pandemia de COVID-19 revelou uma disparidade flagrante no acesso às vacinas, com países ricos adquirindo a maioria das doses disponíveis e deixando nações mais pobres em desvantagem. Essa realidade acendeu um movimento de resistência em países como África do Sul e Colômbia, que agora estão adotando uma abordagem mais combativa contra as grandes farmacêuticas. A luta não é apenas por vacinas, mas também por tratamentos acessíveis para doenças como tuberculose e HIV.
Essa mudança de postura reflete uma nova estratégia desses países em lidar com as corporações farmacêuticas. Especialistas consideram esse um momento crucial, que pode levar a um esforço maior para tornar medicamentos essenciais mais acessíveis mundialmente.
Na África do Sul, ativistas protestaram contra a tentativa da Johnson & Johnson de proteger sua patente sobre a bedaquilina, um medicamento crucial para tratar formas resistentes de tuberculose. Após pressões, a empresa anunciou que abriria mão de sua patente em mais de 130 países. Isso foi visto como uma grande vitória para o acesso a medicamentos mais baratos.
Em paralelo, a Colômbia declarou que emitiria uma licença compulsória para o medicamento antirretroviral dolutegravir, desafiando a empresa detentora da patente, a Viiv Healthcare. Essa decisão veio após pedidos de mais de 120 grupos que buscavam expandir o acesso ao medicamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
No entanto, ainda há desafios significativos para que países mais pobres possam produzir seus próprios medicamentos e vacinas. Durante a pandemia de COVID-19, a África produzia menos de 1% de todas as vacinas globais, mas usava mais da metade do suprimento mundial. Essa dependência realça a necessidade de sistemas de saúde mais robustos e leis de propriedade intelectual mais favoráveis à produção local de medicamentos.
A história da luta contra o HIV na África do Sul, por exemplo, mostra a importância da pressão sobre as grandes farmacêuticas para garantir o acesso a tratamentos. A experiência com a epidemia de AIDS é um exemplo marcante de como a ação governamental e a mobilização social podem conduzir a mudanças significativas no acesso a medicamentos.
A luta desses países contra as gigantes farmacêuticas é apenas um aspecto de um desafio maior: garantir que todos tenham acesso igualitário a tratamentos e vacinas. Essa batalha destaca a necessidade de abordagens mais inclusivas e justas no campo da saúde global, especialmente em tempos de crises sanitárias.
Com informações de : South Africa, Colombia and others are fighting drugmakers over access to TB and HIV drugs
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4
Imagem gerada por Inteligência Artificial