Eco-Ansiedade: Como o Clima Está Moldando Nossas Emoções

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Cláudio Cordovil

A ansiedade climática está crescendo globalmente, refletindo uma preocupante interseção entre as mudanças climáticas e a saúde mental. Diversos estudos apontam que eventos climáticos extremos, como furacões e ondas de calor, estão não só afetando fisicamente as comunidades, mas também exacerbando transtornos mentais como síndrome do transtorno pós-traumático, ansiedade e depressão. Além disso, o fenômeno da “eco-ansiedade”, um medo crônico do apocalipse ambiental, está se tornando cada vez mais prevalente, afetando principalmente os jovens.

Os impactos são particularmente severos em regiões vulneráveis onde as consequências das mudanças climáticas são mais imediatas, como em países do sul global. Nestas áreas, a falta de recursos e acesso a serviços de saúde mental agrava ainda mais a situação, deixando muitos sem o suporte necessário para lidar com essas questões. Além disso, estudos sugerem que as altas temperaturas podem diretamente piorar a saúde mental, aumentando taxas de suicídio e prejudicando o sono, o que por sua vez, contribui para o estresse mental.

A pesquisa em saúde mental relacionada ao clima está crescendo, revelando não apenas o alcance global da eco-ansiedade, mas também desafiando a noção de que isso é um problema apenas de países ricos. Pesquisadores estão agora buscando entender melhor essas conexões e desenvolver métodos que ajudem as pessoas a prevenir ou gerenciar esses problemas. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas a conscientização sobre esses efeitos interligados é um primeiro passo crucial para abordar tanto a crise climática quanto a crise de saúde mental.


Fonte: The rise of eco-anxiety: scientists wake up to the mental-health toll of climate change / Nature

Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4

Imagem gerada por Inteligência Artificial

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