A Inteligência Artificial (IA) está se tornando uma peça fundamental na tomada de decisões críticas na área da saúde, atuando desde a assistência em diagnósticos até a sugestão de tratamentos, com base em análises detalhadas e preditivas. No entanto, essa rápida adoção da IA no setor de saúde tem levantado preocupações significativas sobre a regulamentação, supervisão e os potenciais riscos associados ao uso dessas tecnologias avançadas.
As autoridades de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, enfrentam desafios substanciais para monitorar e regulamentar a IA na saúde.
A natureza dinâmica e em constante evolução da IA dificulta a aplicação dos modelos regulatórios tradicionais, que geralmente se concentram em aprovações pontuais, sem necessidade de monitoramento contínuo.
Isso coloca a FDA diante de uma tarefa monumental, exigindo não apenas uma expansão significativa de sua capacidade operacional, mas também um aumento de sua autoridade para coletar dados de desempenho e estabelecer salvaguardas específicas para algoritmos individuais.
A ideia de que a inovação na área da saúde pode avançar de forma segura sem uma supervisão governamental adequada é questionável, principalmente considerando os potenciais riscos para a segurança do paciente.
A proposta de criação de laboratórios de garantia público-privados, possivelmente em grandes universidades ou centros de saúde acadêmicos, para validar e monitorar a IA na saúde surge como uma solução alternativa.
No entanto, essa abordagem ainda enfrenta desafios, como a necessidade de adaptar as avaliações às especificidades de diferentes ambientes de saúde e a preocupação com possíveis conflitos de interesse.
A situação é complicada ainda mais pela hesitação do Congresso em expandir as prerrogativas da FDA e pela falta de um consenso sobre a regulamentação da IA. Isso deixa uma lacuna significativa na supervisão de uma tecnologia que tem o potencial de transformar a medicina, mas também de introduzir novos riscos.
A necessidade de um marco regulatório robusto e adaptável para a IA na saúde é evidente.
Tal marco deve equilibrar a inovação com a segurança do paciente, garantindo que as tecnologias de IA sejam implementadas de maneira responsável e que os benefícios superem os riscos.
A evolução da IA na saúde representa uma oportunidade incrível para melhorar os cuidados e os resultados para os pacientes, mas também exige uma abordagem cuidadosa e considerada para a regulamentação e supervisão.
Fonte: Artificial intelligence is making critical health care decisions. The sheriff is MIA.
Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4