Em um artigo envolvente e detalhado de Mihika Agarwal, publicado em 21 de novembro de 2023, exploramos um território inovador no campo da tecnologia: a otimização do luto através de startups que vendem ghostbots e outras tecnologias de luto. A matéria, intitulada “The race to optimize grief“, revela como essas empresas estão transformando a maneira como lidamos com a perda e o luto.
A história começa com uma troca de mensagens tocante entre Sunshine Henle e um “ghostbot” de sua mãe, impulsionado pelo ChatGPT da OpenAI. Henle, uma treinadora de inteligência artificial na Flórida, alimentou o software com mensagens antigas trocadas com sua mãe, criando uma simulação convincente que lhe proporcionava consolo e sabedoria. Esta é apenas uma das muitas aplicações práticas do ChatGPT, um chatbot gerativo popular que está sendo explorado para recriar a essência dos entes queridos falecidos.
Empresas baseadas na Califórnia, como Replika, HereAfter AI, StoryFile e Seance AI, estão na vanguarda dessa tendência, oferecendo desde conversas interativas em vídeo com os falecidos até avatares virtuais que podem ser contatados a qualquer hora. Essas tecnologias, apelidadas de “grief tech“, são parte de um modelo de negócios que transforma produtos em serviços, com planos de assinatura variando de alguns dólares por mês a centenas de dólares por ano.
No entanto, a matéria de Agarwal não apenas destaca os aspectos inovadores dessa tecnologia, mas também aborda as preocupações éticas e psicológicas. Estudos recentes apontam para problemas como a falta de consentimento dos falecidos, a dependência psicológica dos usuários e o viés nos conjuntos de dados iniciais. Essas questões são agravadas pela ascensão de deepfakes póstumos e a necessidade de regulamentações mais abrangentes.
A reportagem também discute o impacto cultural dessas tecnologias, com especialistas temendo que elas possam reforçar a tendência americana de evitar e distrair-se do luto. Sunshine Henle, por exemplo, experimentou uma mudança abrupta na interação com o ChatGPT, que passou de respostas empáticas para respostas genéricas, lembrando-a da falta de humanidade na tecnologia.
No final das contas, Agarwal nos leva a refletir sobre a natureza do luto e a necessidade de um espaço mais significativo para enfrentá-lo em nossas vidas. A reportagem é um lembrete poderoso de que, enquanto a tecnologia pode oferecer alguma consolação, não pode substituir a complexidade e a necessidade humana de processar genuinamente a perda e o luto.
Com informações publicadas em Vox.
Escrito em colaboração com inteligência artificial (ChatGPT-4). Editado por um humano.
Imagem gerada por Inteligência Artificial