O que acontece com a saída dos EUA da OMS? 🌍

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Cláudio Cordovil

A decisão de Donald Trump de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou sérias preocupações, tanto para a saúde global quanto para o próprio país. Sendo o maior financiador da organização, com 14,5% do orçamento total, a saída dos EUA pode criar uma série de desafios em múltiplos níveis.

Impactos globais

A retirada dos EUA gera uma lacuna financeira considerável, difícil de ser preenchida por outros países em curto prazo. Embora nações como Alemanha, China e Índia possam aumentar suas contribuições, isso provavelmente viria acompanhado de demandas por maior influência na governança da OMS, criando tensões diplomáticas.

Programas cruciais, como a erradicação da poliomielite e o combate ao mpox em países africanos, sofrerão cortes, impactando diretamente milhões de pessoas. Além disso, a saúde pública global, que depende da troca de informações e de respostas coordenadas, pode ser prejudicada, especialmente em relação a pandemias e variantes de vírus emergentes.

Consequências para os EUA

Os efeitos negativos também serão sentidos dentro dos Estados Unidos. Sem a participação na OMS, o país perderá acesso rápido a informações essenciais sobre surtos globais, atrasando sua capacidade de resposta a ameaças como o H5N1 (gripe aviária) e o mpox, ambas com casos registrados em território norte-americano.

A saída da OMS também enfraquece a imagem dos EUA como líder em saúde pública internacional, gerando isolamento político e dificultando a cooperação em crises globais.

Riscos das políticas internas

A escolha de Robert F. Kennedy Jr., conhecido por seu ativismo antivacinação, para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos poderá agravar a situação. A adoção de políticas antivacinação, combinada com a falta de suporte da OMS, poderia levar a surtos de doenças preveníveis, como o sarampo, representando um duplo impacto para a saúde pública.

A importância da cooperação internacional

Doenças não respeitam fronteiras, e respostas eficazes dependem de esforços globais coordenados. A decisão de abandonar a OMS enfraquecerá estruturas críticas, prejudicará o compartilhamento de dados e colocará não apenas os EUA, mas o mundo inteiro, em maior risco.

Conclusão

A saída dos EUA da OMS representa um cenário de “perde-perde”: enfraquece a resposta global a crises sanitárias, prejudica os interesses estratégicos americanos e coloca milhões de vidas em risco. Essa decisão destaca a importância da colaboração internacional para enfrentar desafios de saúde que afetam a todos. 🤝


Fonte: This is what might happen if the US withdraws from the WHO / MIT Technology Review

Este artigo foi criado em colaboração entre Cláudio Cordovil e Chat GPT-4

Imagem gerada por Inteligência Artificial

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